quinta-feira, 17 de abril de 2008

O romantismo do não-controlar


Ontem revi um filme. Talvez seja um dos mais importantes dos anos 90 e, provavelmente, será para todo o sempre atual.
É incrível como as impressões se transformam. Os bons filmes deveriam ser vistos pelo menos em quatro momentos da vida. Meu segundo ato fez daquele um outro. Além da demanda de violência e matança desenfreada, a clareza do óbvio ganhou contorno de romantismo, de esperança fora do condicionamento. Então, relembramos que a poética que faz sentido nem sempre é bonita e muito menos tem rima. Há certa agonia sim, um desconforto com o conforto que temos, é desesperador, falso. Tempos em que a violência torna-se a forma mais vital de estar vivo, e banalidade é transformar tudo em talk-show.
Em cinema isso fica mais evidente, talvez. A intenção mais bacana da arte é aquela que de tão intensa se faz mutável.
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.procurem: Assassinos por natureza
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.Thâmara

Um comentário:

Anônimo disse...

aaaai que legal! nunca vi esse filme. :~
realmente é triste toda essa violência e banalização da mídia.
beeeijos.